domingo, 20 de setembro de 2009

Quando o sol aponta no horizonte quebrando a madrugada, a lua já começa a se mover. Os olhos ansiosos esperam por uma boa notícia, os ouvidos esperam por uma boa razão.
Na escuridão em que se encontrava, a luz nunca pensou em se fazer presente. O dia não tinha acesso. O pensamento era a única voz, a solidão era a única companhia.
Em um outro horizonte, a luz bateu. Subiu no céu sem aviso prévio, estourou cada vertigem, incendiou o ar.
As lágrimas que há muito não eram vistas, foram pedindo passagem. A imagem que já era feita foi rebobinada, reformulada. A confiança de muitos se foi.
A cabeça se pergunta com arrependimento, a corpo não para de se mover. Se auto castiga, ausente, quer sair dali.
O som não chega à seus ouvidos. A certeza não existe mais.
Os olhos já foram marcados, os pés já ultrapassaram o chão.
A cabeça já esteve nas nuvens, os dias já foram normais.
Abrace o meu corpo, mesmo que esteja sem vida. Quero sentir que esta aqui. Sussurre verdades mentirosas, ouça o silencio.
Faça-me deixar meu pulso em paz. Faça-me parar de me castigar.
Diga que confia em mim.
Me de um motivo para não ir embora, fale que sentirá minha falta. Olhe em meus olhos vazios e diga que essa é a realidade. Confesse que é tudo um grande erro, grite as verdades mudas sem ter vergonha.
Aceite quem eu sou.
Não deixe-me quebrar o espelho, me controle. Pegue alguns daqueles fios invisíveis e me manipule como um fantoche. Minta para mim.
Apague a luz, vamos embora.
Não sei como terminar este texto.

domingo, 20 de setembro de 2009

Quando o sol aponta no horizonte quebrando a madrugada, a lua já começa a se mover. Os olhos ansiosos esperam por uma boa notícia, os ouvidos esperam por uma boa razão.
Na escuridão em que se encontrava, a luz nunca pensou em se fazer presente. O dia não tinha acesso. O pensamento era a única voz, a solidão era a única companhia.
Em um outro horizonte, a luz bateu. Subiu no céu sem aviso prévio, estourou cada vertigem, incendiou o ar.
As lágrimas que há muito não eram vistas, foram pedindo passagem. A imagem que já era feita foi rebobinada, reformulada. A confiança de muitos se foi.
A cabeça se pergunta com arrependimento, a corpo não para de se mover. Se auto castiga, ausente, quer sair dali.
O som não chega à seus ouvidos. A certeza não existe mais.
Os olhos já foram marcados, os pés já ultrapassaram o chão.
A cabeça já esteve nas nuvens, os dias já foram normais.
Abrace o meu corpo, mesmo que esteja sem vida. Quero sentir que esta aqui. Sussurre verdades mentirosas, ouça o silencio.
Faça-me deixar meu pulso em paz. Faça-me parar de me castigar.
Diga que confia em mim.
Me de um motivo para não ir embora, fale que sentirá minha falta. Olhe em meus olhos vazios e diga que essa é a realidade. Confesse que é tudo um grande erro, grite as verdades mudas sem ter vergonha.
Aceite quem eu sou.
Não deixe-me quebrar o espelho, me controle. Pegue alguns daqueles fios invisíveis e me manipule como um fantoche. Minta para mim.
Apague a luz, vamos embora.
Não sei como terminar este texto.
 

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