domingo, 29 de novembro de 2009

Te juro que tentei de todas as maneiras decifrar este sorriso tão bem desenhado. Te juro que tentei não ficar pensando em cada momento do dia que passamos juntos, cada coisa que marcou. Mas, por mais que eu pense em não pensar, penso mais.
Você entrou na minha vida como uma tatuagem, mas aquela que não aparenta ser de rena.
Posso jurar de novo que tentei não me recair com teus encantos, mas não resisti. Não resisto.
Mesmo estando de longe, falando com um outro alguém, um assunto que não posso deduzir qual é, olhas para mim. E quando o seu olhar cai no meu, parece até involuntário. Minhas bochechas se coram, meu sorriso se abre. E como resposta, sorri junto. E ficamos assim, sorrindo. Quem vê de fora até pensa que é premeditado, uma brincadeira que gerou algum tipo de lembrança – que nos traz o sorriso. Mas não é.
E a cada segundo que acontece, nos aproximamos mesmo sem saber, sem sentir. Parece que é aquela coisa no ar, como se fosse um clima. Parece que é um tipo de sinal, um toque, que quando o percebemos nos olhamos e ‘tchan’.
Durante um tempo tentei me preservar para o que poderia vir. Tentei me amar acima de tudo, tentei amadurecer para quem sabe como dizem: “poderem me dar valor como sou”. Estive muito bem sozinha, obrigada. Consegui acima de tudo manter os pés no chão,o que é bem difícil para uma pessoa que só consegue viver voando – escondida, quem sabe. Tinha decidido que só conseguiria gostar realmente de alguém quando soubesse que esse alguém me merecia. Que saberia me reconhecer, me amar acima das diferenças, me ver como realmente sou.
Reconheço que no inicio foi difícil – afinal, uma pessoa como eu se alimenta da paixão, só consegue viver apaixonada. E o tempo foi passando. Com ele, o céu veio voltando a tomar cor, e comecei a reconhecer as ‘tais estrelas’ que para mim sempre brilhavam.
Então, será que para tudo mudar de maneira tão repentina, teve um propósito? Será que certa parte do meu ‘instinto’ sentiu que já estava na hora de escrever para alguém novamente? Será que por ter te conhecido em tão pouco tempo, teus gestos me mostraram aquilo que me sentia preparada para receber? Será, será... E as perguntas começam novamente.
Mas aceito, aceito de bom grado. Sei que tais perguntas rondaram minha mente junto com a lembrança do seu rosto, vagando como uma maresia de um cigarro que há muito já foi. Mas ficou no ar. Você ficou no ar, mesmo que não tenha deixado nada para trás. Apenas a lembrança que não quer se apagar – e eu espero que não se apague.
Que não se apague tão cedo, para poder admirar teu rosto em minha mente, dormir com o sussurrar de tuas palavras. Que deixe minha imaginação fluir fazendo cenas, criando palavras, sendo única. Unicamente da única maneira que quero ser – unicamente sua.



E, ora ora, quem diria que respondida seria ?!
http://www.hw789.blogspot.com/

domingo, 29 de novembro de 2009

Te juro que tentei de todas as maneiras decifrar este sorriso tão bem desenhado. Te juro que tentei não ficar pensando em cada momento do dia que passamos juntos, cada coisa que marcou. Mas, por mais que eu pense em não pensar, penso mais.
Você entrou na minha vida como uma tatuagem, mas aquela que não aparenta ser de rena.
Posso jurar de novo que tentei não me recair com teus encantos, mas não resisti. Não resisto.
Mesmo estando de longe, falando com um outro alguém, um assunto que não posso deduzir qual é, olhas para mim. E quando o seu olhar cai no meu, parece até involuntário. Minhas bochechas se coram, meu sorriso se abre. E como resposta, sorri junto. E ficamos assim, sorrindo. Quem vê de fora até pensa que é premeditado, uma brincadeira que gerou algum tipo de lembrança – que nos traz o sorriso. Mas não é.
E a cada segundo que acontece, nos aproximamos mesmo sem saber, sem sentir. Parece que é aquela coisa no ar, como se fosse um clima. Parece que é um tipo de sinal, um toque, que quando o percebemos nos olhamos e ‘tchan’.
Durante um tempo tentei me preservar para o que poderia vir. Tentei me amar acima de tudo, tentei amadurecer para quem sabe como dizem: “poderem me dar valor como sou”. Estive muito bem sozinha, obrigada. Consegui acima de tudo manter os pés no chão,o que é bem difícil para uma pessoa que só consegue viver voando – escondida, quem sabe. Tinha decidido que só conseguiria gostar realmente de alguém quando soubesse que esse alguém me merecia. Que saberia me reconhecer, me amar acima das diferenças, me ver como realmente sou.
Reconheço que no inicio foi difícil – afinal, uma pessoa como eu se alimenta da paixão, só consegue viver apaixonada. E o tempo foi passando. Com ele, o céu veio voltando a tomar cor, e comecei a reconhecer as ‘tais estrelas’ que para mim sempre brilhavam.
Então, será que para tudo mudar de maneira tão repentina, teve um propósito? Será que certa parte do meu ‘instinto’ sentiu que já estava na hora de escrever para alguém novamente? Será que por ter te conhecido em tão pouco tempo, teus gestos me mostraram aquilo que me sentia preparada para receber? Será, será... E as perguntas começam novamente.
Mas aceito, aceito de bom grado. Sei que tais perguntas rondaram minha mente junto com a lembrança do seu rosto, vagando como uma maresia de um cigarro que há muito já foi. Mas ficou no ar. Você ficou no ar, mesmo que não tenha deixado nada para trás. Apenas a lembrança que não quer se apagar – e eu espero que não se apague.
Que não se apague tão cedo, para poder admirar teu rosto em minha mente, dormir com o sussurrar de tuas palavras. Que deixe minha imaginação fluir fazendo cenas, criando palavras, sendo única. Unicamente da única maneira que quero ser – unicamente sua.



E, ora ora, quem diria que respondida seria ?!
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